2 de ago. de 2010

MUSICAS DAQUI RITMOS DO MUNDO

Músicas Daqui Ritmos do Mundo é a nova criação da editora Fábrica de Idéias. O livro e o CD, contam e cantam um pouco sobre os diversos ritmos musicais do mundo.
O livro conta a aventura de três personagens a procura de diferentes gêneros musicais.  
Nessa busca fantástica pelo mundo da música, eles encontram diversos amigos que o acompanham na viagem de volta para a ilha.
No CD, diversos artistas nacionais interpretam letras conhecidíssimas do publico infantil em diferentes ritmos. Você pode ouvir Atirei o Pau no Gato, cantado por Luiz Melodia com o blues do sul dos EUA, Boi da Cara Preta, por Tribo de Jah, no suingue do reggae jamaicano, Fui no Tororó interpretado pelo Ira, com o Rock de Londres e muitas outras músicas daqui com ritmos do mundo.
Cada região que Joel e Felícia visitam no livro é uma música que o artista toca no CD. Por exemplo quando a dupla passa pelo Rio de janeiro, eles aprendem Capelinha de Melão em ritmo de Bossa Nova. No CD, Carlos Lyra faz essa interpretação.
Enfim, Músicas Daqui, Ritmos do Mundo, leva você a uma incrível viagem pelo mundo da música.
 
 
 
 Pessoal Aqui esta o link do CD. Uma boa música  para vocês:
 
Bjs
http://www.4shared.com/file/XeoJXooP/Musicas_Daqui_Ritmos_do_Mundo.htm

Lenda

A Iara

 
Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.
Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.
Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

 
Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.